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Ruanda acusado de intensificar apoio ao M23 na RDC

O exército ruandês foi recentemente acusado de utilizar armas sofisticadas, em apoio ao grupo rebelde M23 nos confrontos no leste da República Democrática do Congo.

À medida em que o conflito se intensifica no leste da República Democrática do Congo, as províncias orientais, ricas em minérios, tornaram-se também um campo de batalhas sangrentas de um número cada vez maior de países, incluindo o Ruanda, Burundi e Uganda, bem como para as forças regionais de três nações da África Austral.

Mais de 250 grupos armados locais e 14 grupos armados estrangeiros operam no leste da RDC, de acordo com um inquérito de 2023 realizado pelo Programa de Desarmamento, Desmobilização, Recuperação e Estabilização.

Recentemente, os confrontos entre o M23 e as Forças Armadas congolesas intensificaram-se com os rebeldes a avançarem constantemente, nos últimos dias, em direção a Goma, a capital de Kivu do Norte.

Mais recentemente, o Exército ruandês foi acusado de utilizar armas sofisticadas, como mísseis terra-ar (SAM), no Congo. Um documento da missão de manutenção da paz da ONU no leste do Congo, a MONUSCO, citado pela agência noticiosa AFP no início de fevereiro, refere que a utilização de um sistema SAM móvel naquele país indica uma escalada do conflito de forças convencionais.

Por sua vez, o Governo ruandês do Presidente Kagame, liderado pelos tutsis, acusa o Congo de apoiar a FLDR, o seu inimigo declarado. O grupo insurgente foi fundado por combatentes e famílias hutus que fugiram para o Congo após o genocídio ruandês de 1994, que viu cerca de um milhão de tutsis serem massacrados por extremistas hutus.

Na semana passada, o Presidente ruandês disse que, se não houver outra opção, o seu país está pronto para entrar em guerra com a República Democrática do Congo. Paul Kagame garantiu ainda que sempre esteve aberto ao diálogo com Félix Tshisekedi.

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