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Renovação de contrato de Chiquinho Conde em “banho-maria”

A continuidade ou não de Chiquinho Conde no comando técnico da selecção nacional de futebol, Mambas, continua na ordem do dia. E num mar de incertezas.

É que, ontem, o presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat, disse que o seleccionador nacional ainda tem contrato com a FMF, cuja vigência termina no próximo mês.  Sidat queixou-se de Conde alegadamente lhe ter faltado ao respeito, num claro indicativo do azedar das relações entre a FMF e o técnico.

“Não digo se iremos renovar ou não. Ouvimos que ele pode assinar com outro clube. O contrato está ainda válido. Temos 40 dias de negociação. Ele foi valorizado na selecção nacional de futebol, pode ser que ele consiga um novo contrato. Ouvimos que ele tem propostas melhores que lhe paguem mais de 120 salários mínimos. Da mesma forma que ele está a pensar em outras propostas, nós também estamos a preparar o plano A, B ou C. Mas é preciso haver respeito, não haver ingratidão com o seu patronato. É preciso respeito para ser respeitado”, disse Sidat.

O presidente da FMF garantiu, ainda, que esta agremiação irá, nos próximos dias, pronunciar-se sobre questões contratuais com o técnico.

“Dizer que o mister Chiquinho ainda é nosso funcionário e, no devido tempo, iremos pronunciar-nos. Ele está em Portugal e, depois, ele poderá vir sentar no fórum próprio para que possamos definir o futuro do futebol deste país”, disse o dirigente desportivo.

Sidat negou, por outro lado, que se esteja a sabotar o trabalho do seleccionador nacional de futebol. “Nós traçámos os nossos objectivos que é trazer vitórias, quando assinámos com o seleccionador nacional. Recebemos várias propostas e contactámos vários treinadores, incluindo Augusto Inácio e Carlos Queiroz. Soubemos do interesse de Chiquinho Conde em treinar a selecção nacional. Reunimo-nos com o vice-presidente da FMF para as selecções nacionais, Martinho “Paito” Mucuane, que hoje é proibido de entrar para o autocarro da selecção, tendo uma má relação com o treinador da selecção. Pagámos indenizações avultadas e trouxemos o nosso concidadão para treinar a nossa selecção nacional. Contratámo-lo para ganhar, pagámos o equivalente a 120 salários mínimos para ganhar e diz-se que o presidente está a sabotar, o que não faz sentido.”

Numa outra abordagem, o presidente da FMF falou do processo de naturalização de atletas para evoluírem nos Mambas.

“Hoje, a naturalização de jogadores tem sido uma mais valia para selecção nacional, o Bruno Wilson, o Kadre, Ejaita, Stephen, o Hammed já são moçambicanos, e segue o Diogo Calila, do Santa Clara, e também, já identificamos outros 4 filhos de moçambicanos que jogam na Alemanha e já estão a caminho da naturalização”, disse Feizal Sidat.

Não faltaram agradecimentos ao público: “Quero enaltecer todos os moçambicanos que têm acompanhado de perto o desenvolvimento da selecção nacional e da FMF, aos militares que têm dado a sua vida em Cabo Delgado para garantir segurança para que possamos jogar futebol, enaltecer os 40 mil moçambicanos que estiveram no ENZ e os 30 milhões de moçambicanos que puxaram pelos Mambas. Todos nós fazemos parte desta vitória, inclusive os jornalistas que acompanham o bom desempenhando selecção”, destacou.

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