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País regista quatro casos suspeitos de tráfico de crianças este ano

Moçambique registou, este ano, quatro casos suspeitos de tráfico de crianças e migração ilegal, contra sete reportados em 2023 e três em 2022.

Moçambique é descrito como fonte  e corredor de tráfico de crianças e migração ilegal para a África do Sul. A pobreza é um dos aspectos que propiciam a ocorrência deste mal. É nesta senda que,  esta quarta-feira, a Cidade de Maputo acolheu a reunião de reflexão entre Moçambique e Africa do Sul sobre a situação do tráfico de crianças e migração ilegal.

Márcia Pinto, magistrada do Ministério Público, instituição que coordena o combate ao tráfico de crianças e migração ilegal, fez o ponto da situação deste crime, apresentando o registo de quatro casos suspeitos este ano.

“Em termos de dados, gostaríamos de dizer que, no ano de 2022, nós tivemos três casos, enquanto em 2023 registamos sete casos.  Neste momento, temos quatro casos suspeitos ainda em processo de investigação.  Gostaríamos de dizer, também, que nem sempre os números espelham a realidade no terreno.”

E o grupo de referência de protecção à criança, combate ao tráfico de pessoas e a migração ilegal procura, juntamente com as autoridades sul-africanas, o estabelecimento de um memorando de entendimento para melhor proteger os petizes desta prática criminal.

“Temos ainda aspectos a melhorar, daí que estamos, neste momento, a preparar um memorando de entendimento entre Moçambique e África do Sul para melhorar estes aspectos e não só. Temos também um manual de procediementos”, explicou.

As crianças traficadas são, muitas vezes, exploradas para trabalho infantil, prostituição, extracção de órgãos humanos, entre outros males.

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