Na Nigéria, trabalhadores sindicalizados invadiram, na segunda-feira, a rede nacional e desligaram o fornecimento de energia do país. Uma greve nacional que paralisou as viagens aéreas e mergulhou o país na escuridão.
Dezenas de milhões de pessoas ficaram sem energia e voos foram interrompidos, quando o Congresso Trabalhista Nigeriano (NLC) e o Congresso Sindical (TUC) iniciaram uma greve por tempo indeterminado.
Operadores da Companhia de Transmissão da Nigéria (TCN) foram espancados e feridos enquanto eram removidos à força das salas de controle, segundo avançou o represetante da empresa. Também foram vistos, em fotos nas redes sociais, trabalhadores sindicais obrigando funcionários da agência tributária do país a abandonar os seus escritórios.
Esta greve ocorre após negociações fracassadas com o governo para aumentar o salário mínimo federal. Os sindicatos também protestam contra o recente aumento nas tarifas de eletricidade.
As demandas dos sindicatos incluem o aumento do salário mínimo de 30.000 nairas (US$ 22,4) para 494.000 nairas (US$ 369,6). O assessor presidencial Bayo Onanuga rejeitou estas exigências como “irracionais”, numa publicação na plataforma de mídia social X.
Apesar de ser a quarta maior economia de África , o salário mínimo da Nigéria não está entre os dez melhores do continente , ficando muito atrás de países como as Seicheles, onde os trabalhadores recebem um salário mínimo de 465,4 dólares mensais.
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